quarta-feira, 10 de julho de 2013

Moda nos anos 1940

Boa noite caros leitores!

Aqui estou para contar mais um pouquinho sobre a história da moda, e seguindo de onde parei, hoje é dia da década de 40, mais conhecida pela época da guerra.

Sim meus caros, pra quem já esqueceu das aulas de história em 1940 a Grã Bretanha e França declararam guerra à Alemanha e aos países do eixo. E agora você deve estar pensando: o que isto tem a ver com a moda? Pois então, no ano seguinte foi assinado um tratado que a França deveria fornecer matérias primas para a fabricação do vestuário, sapatos e acessórios do exército, logo adivinha quem ficou com escassez destes materiais na produção? A moda? Bingoo!

Assim, na confecção das roupas eram usados novos materiais como a viscose e o raiom, para substituir a seda e sintéticos feitos a partir do petróleo, como o náilon; jornal e celofane para chapéus; madeira e cortiça nos sapatos; e papel trançado nos cintos. Além disto, também ocorreu uma adaptação para utilizar uma menor quantidade de materiais, ou seja, algumas peças encurtaram seus comprimentos.


Devido à escassez, não havia mais seda para as meias-calças. Então muitas mulheres pintavam as pernas com uma tinta para criar a ilusão de que estavam usando. 



No geral as roupas deveriam ser conservadoras e minimalistas, caso contrário podiam ser consideradas vulgares e impróprias, pois a situação determinava que fossem feitas e compradas para durar. As peças também eram mais utilitárias, uma vez que as mulheres estavam ingressando no mercado de trabalho, muitas acabaram trocando as saias por calças, devido a praticidade.  

Estas saias não eram mais rodadas, e sim justas, assim como a cintura feminina. Na cabeça usavam chapéus com abas largas ou turbantes que aqueciam a cabeça, escondiam os cabelos despenteados das operárias e ainda podiam ser feitos com o mesmo tecido da roupa.




Já nos homens o que pegava era o estilo militar. Para os oficiais americanos o uniforme era feito sob medida, camisa e gravata tom sobre tom, complementando o restante na cor oliva, e como na maior parte do tempo usavam o uniforme os ternos não sofreram grandes alterações, somente a qualidade dos tecidos que foi diminuída, com a lã mista (lã + fibras sintéticas).



Depois de anos neste esquema de racionamento de tecidos e poucas peças, no pós-guerra quando a Europa ainda se recuperava, surgiu Christian Dior e o New Look. Em sua primeira coleção, a maioria dos aspectos eram contrários aqueles do período da guerra, começando pelas saias amplas, que por serem drapeadas ou com pregas utilizavam muito tecido, cerca de 15 a 25 metros, enquanto antes eram confeccionadas com até 68cm. O restante de acessórios, como luvas, chapéus e sapatos também era imprescindível para completar a elegância do traje.

Apesar de alguns criticarem e reprovarem tais atitudes de Dior, voltando com a alta costura ele acabou reerguendo Paris como a capital da moda na época. Sua coleção trazia feminilidade, o que era essencial no pós-guerra, com o tailleur e a cintura vespa, que parecia finíssima devido ao espartilho, além do volume da saia nos quadris, a abundância de detalhes e os acessórios impecáveis. 




Então, esta foi a história de hoje pessoal! Espero que tenham gostado ^^

Beijooooooo


Um comentário:

  1. Legal! Eu tava pesquisando pra escrever na minha história e achei seu blog. Vlw pelas informações.

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